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Petrobras Abre Inscrições – 6.412 Vagas de Nível Técnico

A Petrobras, gigante do setor energético brasileiro, retoma as inscrições para um aguardado concurso público, oferecendo um total de 6.412 vagas de nível técnico. Com um prazo de inscrição até 31 de janeiro, os interessados têm a chance de ingressar em uma das maiores empresas do país, contribuindo para o desenvolvimento do setor e alavancando suas carreiras.

Para participar do processo seletivo, é necessário o pagamento de uma taxa de R$ 62,79. Vale destacar que o investimento nessa etapa pode ser o primeiro passo para uma carreira sólida e promissora na Petrobras. As provas objetivas, que serão o principal critério de avaliação, estão marcadas para o dia 24 de março, proporcionando aos candidatos um período adequado para preparação.

Após uma suspensão inicial visando ampliar a quantidade de cidades para a aplicação das provas, o processo foi reaberto, permitindo aos candidatos efetuarem alterações nos locais de prova e polos de trabalho. Essa flexibilidade é uma demonstração do compromisso da Petrobras em proporcionar as melhores condições para os participantes do concurso.

As oportunidades oferecidas abrangem sete estados do Brasil, com salários iniciais atrativos de R$ 5.878,82. Além disso, este concurso marca um marco significativo na história da Petrobras, sendo o primeiro a reservar 20% das vagas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos negros. Essa iniciativa reforça o comprometimento da empresa com a diversidade e inclusão, promovendo igualdade de oportunidades no ambiente de trabalho.

É importante destacar que o prazo de validade do processo seletivo é de 18 meses, com a possibilidade de prorrogação por igual período. Isso significa que os aprovados terão a estabilidade necessária para construir uma carreira sólida na Petrobras, uma empresa reconhecida mundialmente pela excelência em seu setor.

Se você busca uma oportunidade desafiadora e recompensadora, este concurso pode ser o seu caminho para o sucesso profissional. Não perca a chance de fazer parte de uma equipe dedicada e inovadora, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país. Inscreva-se, prepare-se e trilhe o caminho para uma carreira brilhante na Petrobras. O futuro está esperando por você.

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Tendências no Mercado de Trabalho

No dia 27 de novembro de 2023, o país foi surpreendido com dados reveladores apresentados pelo Jornal Nacional, o principal telejornal brasileiro. Uma pesquisa conduzida pelo renomado Insper, instituição de ensino e pesquisa sem fins lucrativos, trouxe à tona uma realidade intrigante: os jovens com ensino médio técnico estão sendo mais valorizados no mercado de trabalho do que aqueles que optam pelo ensino regular.

Em parceria com o Itaú Educação e Trabalho e o Instituto Unibanco, o estudo analisou a trajetória profissional de graduados em centros de ensino técnico de nível médio. Os resultados revelaram que esses profissionais têm 5,5 pontos percentuais a mais de chances de ingressar no competitivo mercado de trabalho. Uma notícia animadora para os defensores do ensino técnico como uma alternativa promissora para os jovens em busca de oportunidades profissionais.

Apesar dos números favoráveis, Laura Muller Machado, coordenadora da pesquisa, enfatiza que, embora haja avanços, ainda há desafios significativos a serem superados. Surpreendentemente, apenas 11% dos jovens até 19 anos tiveram acesso ao ensino técnico no país, de acordo com dados de 2022. Uma disparidade marcante quando comparada à Alemanha, onde aproximadamente 50% dos jovens desfrutam desse tipo de formação.

A pesquisa destaca não apenas a importância do ensino médio técnico, mas também a necessidade de expandir o acesso a essa modalidade de educação. O investimento em programas e políticas públicas que facilitem o acesso dos jovens ao ensino técnico pode ser um passo crucial para a formação de uma mão de obra mais qualificada e competitiva no cenário internacional.

Outro ponto crucial ressaltado pela pesquisa é a obrigatoriedade do registro no Sistema CFT/CRT para exercer legalmente uma profissão técnica. Além disso, os recém-formados contam com um incentivo valioso: um desconto de 90% na primeira anuidade. Esse benefício visa não apenas estimular a legalidade na prática profissional, mas também tornar o processo mais acessível aos recém-formados.

Em um momento em que a economia exige profissionais qualificados e adaptáveis, a pesquisa do Insper, em parceria com instituições renomadas, reforça a importância do ensino médio técnico como uma alternativa educacional estratégica. Cabe agora à sociedade e aos órgãos competentes promoverem ações que ampliem o acesso a essa formação, preparando os jovens para um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo.

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Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024

A Importância da Formação Técnica: Oportunidades de Carreira no CPNU 2024

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024 traz consigo não apenas a promessa de reconstrução do serviço público brasileiro, mas também a oportunidade de destacar a importância de uma formação técnica sólida. Com a abertura de 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais, o CPNU oferece uma gama de oportunidades para profissionais com conhecimentos técnicos específicos.

O Valor da Formação Técnica

O mercado de trabalho contemporâneo valoriza cada vez mais profissionais com habilidades técnicas especializadas. No contexto do CPNU, as vagas abrangem oito blocos temáticos, refletindo a diversidade de setores e funções que compõem o serviço público federal. Ter uma formação técnica nesses campos não apenas amplia as chances de sucesso no concurso, mas também destaca a relevância desses conhecimentos para o funcionamento eficiente das instituições governamentais.

Oportunidades em Diversos Setores

Os blocos temáticos do CPNU abrem portas para profissionais de diversas áreas. Desde Infraestrutura e Exatas até Tecnologia, Dados e Informação, Ambiental, Agrário e Biológicas, o concurso oferece um leque de oportunidades para aqueles com formações técnicas específicas. Profissionais com conhecimentos sólidos nessas áreas têm a chance de contribuir diretamente para a construção de um serviço público mais eficaz e alinhado com as demandas contemporâneas.

Níveis de Formação Técnica Valorizados

O CPNU reconhece a importância não apenas de formações de nível superior, mas também de nível médio e intermediário. A diversidade de cargos disponíveis nos diferentes blocos temáticos permite que profissionais com formações técnicas em variados níveis encontrem oportunidades condizentes com seu conhecimento e experiência. Seja na execução de tarefas mais práticas ou na gestão de processos, a formação técnica se revela fundamental em todos os níveis.

Inovação e Eficiência no Serviço Público

A formação técnica é um catalisador para a inovação e eficiência no serviço público. Com a demanda crescente por profissionais qualificados em áreas específicas, o CPNU busca não apenas preencher vagas, mas também promover a modernização e a excelência nas áreas contempladas. Aqueles com formações técnicas têm a oportunidade de se destacar como agentes de transformação, contribuindo para a construção de um serviço público mais ágil e apto a enfrentar os desafios contemporâneos.

Conclusão: Investir na Formação Técnica é Investir no Futuro Profissional

Diante das oportunidades oferecidas pelo CPNU, fica evidente que investir na formação técnica é investir no futuro profissional. O concurso não apenas reconhece a importância dessas habilidades, mas as coloca no centro do processo seletivo. À medida que os candidatos se preparam para essa jornada, é crucial valorizar e aprimorar suas competências técnicas, pois, no cenário do CPNU, essas habilidades são verdadeiros diferenciais que podem abrir portas para uma carreira sólida e recompensadora no serviço público brasileiro.

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Apagão de mão de obra no país pode limitar crescimento

A multinacional brasileira de tecnologia CI&T vem tentando, sem sucesso, preencher 500 postos de trabalho para as unidades de Campinas e de Belo Horizonte, com salários que vão de R$ 9 mil a R$ 10 mil por mês. Em São Paulo, o aplicativo de entregas Rappi, que diz crescer 35% ao mês há dois anos, já aponta como seu principal desafio encontrar funcionários para sustentar essa expansão. Para especialistas, o “apagão” da mão de obra qualificada no Brasil chegou a um ponto que pode se tornar um fator limitador ao crescimento econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de recursos humanos Korn Ferry com executivos de empresas no país mostra que, no ano que vem, já haverá um déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas – considerando-se tanto as vagas abertas quanto as que vão ser preenchidas por empregados sem a qualificação considerada ideal.

Esse número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030. “O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

“O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

Para ele, apesar de algumas iniciativas nessa área terem sido lançadas, “muito ainda precisa ser feito para o País alcançar seu potencial de crescimento”. Enquanto os dados oficiais apontam para 12,5 milhões de desempregados e 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, o estudo indica que as empresas deixarão de faturar US$ 43,6 bilhões (cerca de R$ 183 bilhões) até o fim de 2020 justamente por não encontrarem mão de obra especializada para atuarem em áreas estratégicas do negócio, responsáveis pelo crescimento das empresas.

Com isso, fica difícil, por exemplo, conseguir novos contratos ou expandir produção, mesmo que a demanda cresça.

O principal desafio envolve cargos relacionados ao desenvolvimento digital e tecnológico das companhias. São profissões ainda pouco conhecidas, como segurança da informação, cientista de dados, analista de marketing digital e de desenvolvimento de produtos tecnológicos, onde a demanda supera em muito a oferta de profissionais.

Fundada em Campinas em 1995, a empresa de soluções digitais CI&T, hoje com operações também nos EUA, na Europa e na Ásia, conta com 2,5 mil funcionários. No último trimestre, motivada por novos contratos no Brasil e no exterior, abriu um processo para 500 profissionais. Boa parte das vagas são para profissionais de nível pleno e sênior, com salários na casa dos R$ 9 mil a R$ 10 mil.

“É sempre difícil encontrar profissionais nessa área, por isso o programa de salários e benefício tem de ser atraente”, diz Vanessa Togniolli, gerente sênior de desenvolvimento organizacional.

Mundo afora

O levantamento da Korn Ferry é global, feito com 115 mil empresas pelo mundo, sendo cem no Brasil. E o que os números apontam é que esse problema de falta de mão de obra especializada, principalmente nas tecnologias digitais, ocorre em todo o mundo.

De acordo o relatório, empresários ou presidente de companhias estimam que, no mundo, a falta de pessoal especializado deve alcançar, até 2030, 85,2 milhões de vagas de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Renato Jakitas Em São Paulo 25/11/2019 12h22

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/11/25/apagao-de-mao-de-obra-no-pais-pode-limitar-crescimento.htm

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Apagão de mão de obra no país pode limitar crescimento

A multinacional brasileira de tecnologia CI&T vem tentando, sem sucesso, preencher 500 postos de trabalho para as unidades de Campinas e de Belo Horizonte, com salários que vão de R$ 9 mil a R$ 10 mil por mês. Em São Paulo, o aplicativo de entregas Rappi, que diz crescer 35% ao mês há dois anos, já aponta como seu principal desafio encontrar funcionários para sustentar essa expansão. Para especialistas, o “apagão” da mão de obra qualificada no Brasil chegou a um ponto que pode se tornar um fator limitador ao crescimento econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de recursos humanos Korn Ferry com executivos de empresas no país mostra que, no ano que vem, já haverá um déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas – considerando-se tanto as vagas abertas quanto as que vão ser preenchidas por empregados sem a qualificação considerada ideal.

Esse número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030. “O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

“O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

Para ele, apesar de algumas iniciativas nessa área terem sido lançadas, “muito ainda precisa ser feito para o País alcançar seu potencial de crescimento”. Enquanto os dados oficiais apontam para 12,5 milhões de desempregados e 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, o estudo indica que as empresas deixarão de faturar US$ 43,6 bilhões (cerca de R$ 183 bilhões) até o fim de 2020 justamente por não encontrarem mão de obra especializada para atuarem em áreas estratégicas do negócio, responsáveis pelo crescimento das empresas.

Com isso, fica difícil, por exemplo, conseguir novos contratos ou expandir produção, mesmo que a demanda cresça.

O principal desafio envolve cargos relacionados ao desenvolvimento digital e tecnológico das companhias. São profissões ainda pouco conhecidas, como segurança da informação, cientista de dados, analista de marketing digital e de desenvolvimento de produtos tecnológicos, onde a demanda supera em muito a oferta de profissionais.

Fundada em Campinas em 1995, a empresa de soluções digitais CI&T, hoje com operações também nos EUA, na Europa e na Ásia, conta com 2,5 mil funcionários. No último trimestre, motivada por novos contratos no Brasil e no exterior, abriu um processo para 500 profissionais. Boa parte das vagas são para profissionais de nível pleno e sênior, com salários na casa dos R$ 9 mil a R$ 10 mil.

“É sempre difícil encontrar profissionais nessa área, por isso o programa de salários e benefício tem de ser atraente”, diz Vanessa Togniolli, gerente sênior de desenvolvimento organizacional.

Mundo afora

O levantamento da Korn Ferry é global, feito com 115 mil empresas pelo mundo, sendo cem no Brasil. E o que os números apontam é que esse problema de falta de mão de obra especializada, principalmente nas tecnologias digitais, ocorre em todo o mundo.

De acordo o relatório, empresários ou presidente de companhias estimam que, no mundo, a falta de pessoal especializado deve alcançar, até 2030, 85,2 milhões de vagas de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Renato Jakitas Em São Paulo 25/11/2019 12h22

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/11/25/apagao-de-mao-de-obra-no-pais-pode-limitar-crescimento.htm

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Apagão de mão de obra no país pode limitar crescimento

A multinacional brasileira de tecnologia CI&T vem tentando, sem sucesso, preencher 500 postos de trabalho para as unidades de Campinas e de Belo Horizonte, com salários que vão de R$ 9 mil a R$ 10 mil por mês. Em São Paulo, o aplicativo de entregas Rappi, que diz crescer 35% ao mês há dois anos, já aponta como seu principal desafio encontrar funcionários para sustentar essa expansão. Para especialistas, o “apagão” da mão de obra qualificada no Brasil chegou a um ponto que pode se tornar um fator limitador ao crescimento econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de recursos humanos Korn Ferry com executivos de empresas no país mostra que, no ano que vem, já haverá um déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas – considerando-se tanto as vagas abertas quanto as que vão ser preenchidas por empregados sem a qualificação considerada ideal.

Esse número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030. “O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

“O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

Para ele, apesar de algumas iniciativas nessa área terem sido lançadas, “muito ainda precisa ser feito para o País alcançar seu potencial de crescimento”. Enquanto os dados oficiais apontam para 12,5 milhões de desempregados e 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, o estudo indica que as empresas deixarão de faturar US$ 43,6 bilhões (cerca de R$ 183 bilhões) até o fim de 2020 justamente por não encontrarem mão de obra especializada para atuarem em áreas estratégicas do negócio, responsáveis pelo crescimento das empresas.

Com isso, fica difícil, por exemplo, conseguir novos contratos ou expandir produção, mesmo que a demanda cresça.

O principal desafio envolve cargos relacionados ao desenvolvimento digital e tecnológico das companhias. São profissões ainda pouco conhecidas, como segurança da informação, cientista de dados, analista de marketing digital e de desenvolvimento de produtos tecnológicos, onde a demanda supera em muito a oferta de profissionais.

Fundada em Campinas em 1995, a empresa de soluções digitais CI&T, hoje com operações também nos EUA, na Europa e na Ásia, conta com 2,5 mil funcionários. No último trimestre, motivada por novos contratos no Brasil e no exterior, abriu um processo para 500 profissionais. Boa parte das vagas são para profissionais de nível pleno e sênior, com salários na casa dos R$ 9 mil a R$ 10 mil.

“É sempre difícil encontrar profissionais nessa área, por isso o programa de salários e benefício tem de ser atraente”, diz Vanessa Togniolli, gerente sênior de desenvolvimento organizacional.

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O levantamento da Korn Ferry é global, feito com 115 mil empresas pelo mundo, sendo cem no Brasil. E o que os números apontam é que esse problema de falta de mão de obra especializada, principalmente nas tecnologias digitais, ocorre em todo o mundo.

De acordo o relatório, empresários ou presidente de companhias estimam que, no mundo, a falta de pessoal especializado deve alcançar, até 2030, 85,2 milhões de vagas de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Renato Jakitas Em São Paulo 25/11/2019 12h22

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/11/25/apagao-de-mao-de-obra-no-pais-pode-limitar-crescimento.htm

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A multinacional brasileira de tecnologia CI&T vem tentando, sem sucesso, preencher 500 postos de trabalho para as unidades de Campinas e de Belo Horizonte, com salários que vão de R$ 9 mil a R$ 10 mil por mês. Em São Paulo, o aplicativo de entregas Rappi, que diz crescer 35% ao mês há dois anos, já aponta como seu principal desafio encontrar funcionários para sustentar essa expansão. Para especialistas, o “apagão” da mão de obra qualificada no Brasil chegou a um ponto que pode se tornar um fator limitador ao crescimento econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de recursos humanos Korn Ferry com executivos de empresas no país mostra que, no ano que vem, já haverá um déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas – considerando-se tanto as vagas abertas quanto as que vão ser preenchidas por empregados sem a qualificação considerada ideal.

Esse número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030. “O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

“O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

Para ele, apesar de algumas iniciativas nessa área terem sido lançadas, “muito ainda precisa ser feito para o País alcançar seu potencial de crescimento”. Enquanto os dados oficiais apontam para 12,5 milhões de desempregados e 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, o estudo indica que as empresas deixarão de faturar US$ 43,6 bilhões (cerca de R$ 183 bilhões) até o fim de 2020 justamente por não encontrarem mão de obra especializada para atuarem em áreas estratégicas do negócio, responsáveis pelo crescimento das empresas.

Com isso, fica difícil, por exemplo, conseguir novos contratos ou expandir produção, mesmo que a demanda cresça.

O principal desafio envolve cargos relacionados ao desenvolvimento digital e tecnológico das companhias. São profissões ainda pouco conhecidas, como segurança da informação, cientista de dados, analista de marketing digital e de desenvolvimento de produtos tecnológicos, onde a demanda supera em muito a oferta de profissionais.

Fundada em Campinas em 1995, a empresa de soluções digitais CI&T, hoje com operações também nos EUA, na Europa e na Ásia, conta com 2,5 mil funcionários. No último trimestre, motivada por novos contratos no Brasil e no exterior, abriu um processo para 500 profissionais. Boa parte das vagas são para profissionais de nível pleno e sênior, com salários na casa dos R$ 9 mil a R$ 10 mil.

“É sempre difícil encontrar profissionais nessa área, por isso o programa de salários e benefício tem de ser atraente”, diz Vanessa Togniolli, gerente sênior de desenvolvimento organizacional.

Mundo afora

O levantamento da Korn Ferry é global, feito com 115 mil empresas pelo mundo, sendo cem no Brasil. E o que os números apontam é que esse problema de falta de mão de obra especializada, principalmente nas tecnologias digitais, ocorre em todo o mundo.

De acordo o relatório, empresários ou presidente de companhias estimam que, no mundo, a falta de pessoal especializado deve alcançar, até 2030, 85,2 milhões de vagas de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Renato Jakitas Em São Paulo 25/11/2019 12h22

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A multinacional brasileira de tecnologia CI&T vem tentando, sem sucesso, preencher 500 postos de trabalho para as unidades de Campinas e de Belo Horizonte, com salários que vão de R$ 9 mil a R$ 10 mil por mês. Em São Paulo, o aplicativo de entregas Rappi, que diz crescer 35% ao mês há dois anos, já aponta como seu principal desafio encontrar funcionários para sustentar essa expansão. Para especialistas, o “apagão” da mão de obra qualificada no Brasil chegou a um ponto que pode se tornar um fator limitador ao crescimento econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de recursos humanos Korn Ferry com executivos de empresas no país mostra que, no ano que vem, já haverá um déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas – considerando-se tanto as vagas abertas quanto as que vão ser preenchidas por empregados sem a qualificação considerada ideal.

Esse número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030. “O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

“O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

Para ele, apesar de algumas iniciativas nessa área terem sido lançadas, “muito ainda precisa ser feito para o País alcançar seu potencial de crescimento”. Enquanto os dados oficiais apontam para 12,5 milhões de desempregados e 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, o estudo indica que as empresas deixarão de faturar US$ 43,6 bilhões (cerca de R$ 183 bilhões) até o fim de 2020 justamente por não encontrarem mão de obra especializada para atuarem em áreas estratégicas do negócio, responsáveis pelo crescimento das empresas.

Com isso, fica difícil, por exemplo, conseguir novos contratos ou expandir produção, mesmo que a demanda cresça.

O principal desafio envolve cargos relacionados ao desenvolvimento digital e tecnológico das companhias. São profissões ainda pouco conhecidas, como segurança da informação, cientista de dados, analista de marketing digital e de desenvolvimento de produtos tecnológicos, onde a demanda supera em muito a oferta de profissionais.

Fundada em Campinas em 1995, a empresa de soluções digitais CI&T, hoje com operações também nos EUA, na Europa e na Ásia, conta com 2,5 mil funcionários. No último trimestre, motivada por novos contratos no Brasil e no exterior, abriu um processo para 500 profissionais. Boa parte das vagas são para profissionais de nível pleno e sênior, com salários na casa dos R$ 9 mil a R$ 10 mil.

“É sempre difícil encontrar profissionais nessa área, por isso o programa de salários e benefício tem de ser atraente”, diz Vanessa Togniolli, gerente sênior de desenvolvimento organizacional.

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O levantamento da Korn Ferry é global, feito com 115 mil empresas pelo mundo, sendo cem no Brasil. E o que os números apontam é que esse problema de falta de mão de obra especializada, principalmente nas tecnologias digitais, ocorre em todo o mundo.

De acordo o relatório, empresários ou presidente de companhias estimam que, no mundo, a falta de pessoal especializado deve alcançar, até 2030, 85,2 milhões de vagas de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A multinacional brasileira de tecnologia CI&T vem tentando, sem sucesso, preencher 500 postos de trabalho para as unidades de Campinas e de Belo Horizonte, com salários que vão de R$ 9 mil a R$ 10 mil por mês. Em São Paulo, o aplicativo de entregas Rappi, que diz crescer 35% ao mês há dois anos, já aponta como seu principal desafio encontrar funcionários para sustentar essa expansão. Para especialistas, o “apagão” da mão de obra qualificada no Brasil chegou a um ponto que pode se tornar um fator limitador ao crescimento econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de recursos humanos Korn Ferry com executivos de empresas no país mostra que, no ano que vem, já haverá um déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas – considerando-se tanto as vagas abertas quanto as que vão ser preenchidas por empregados sem a qualificação considerada ideal.

Esse número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030. “O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

“O Brasil vive uma severa carência de mão de obra especializada”, diz Jean-Marc Laouchez, presidente do Korn Ferry Institute, responsável pelo estudo.

Para ele, apesar de algumas iniciativas nessa área terem sido lançadas, “muito ainda precisa ser feito para o País alcançar seu potencial de crescimento”. Enquanto os dados oficiais apontam para 12,5 milhões de desempregados e 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, o estudo indica que as empresas deixarão de faturar US$ 43,6 bilhões (cerca de R$ 183 bilhões) até o fim de 2020 justamente por não encontrarem mão de obra especializada para atuarem em áreas estratégicas do negócio, responsáveis pelo crescimento das empresas.

Com isso, fica difícil, por exemplo, conseguir novos contratos ou expandir produção, mesmo que a demanda cresça.

O principal desafio envolve cargos relacionados ao desenvolvimento digital e tecnológico das companhias. São profissões ainda pouco conhecidas, como segurança da informação, cientista de dados, analista de marketing digital e de desenvolvimento de produtos tecnológicos, onde a demanda supera em muito a oferta de profissionais.

Fundada em Campinas em 1995, a empresa de soluções digitais CI&T, hoje com operações também nos EUA, na Europa e na Ásia, conta com 2,5 mil funcionários. No último trimestre, motivada por novos contratos no Brasil e no exterior, abriu um processo para 500 profissionais. Boa parte das vagas são para profissionais de nível pleno e sênior, com salários na casa dos R$ 9 mil a R$ 10 mil.

“É sempre difícil encontrar profissionais nessa área, por isso o programa de salários e benefício tem de ser atraente”, diz Vanessa Togniolli, gerente sênior de desenvolvimento organizacional.

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O levantamento da Korn Ferry é global, feito com 115 mil empresas pelo mundo, sendo cem no Brasil. E o que os números apontam é que esse problema de falta de mão de obra especializada, principalmente nas tecnologias digitais, ocorre em todo o mundo.

De acordo o relatório, empresários ou presidente de companhias estimam que, no mundo, a falta de pessoal especializado deve alcançar, até 2030, 85,2 milhões de vagas de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Renato Jakitas Em São Paulo 25/11/2019 12h22

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